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Saiba como o plano de manejo pode ser um aliado da sua empresa

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Enquanto pragas assolam plantações inteiras e são combatidas com jatos de veneno que contaminam o ar, o solo e os rios, há uma forte percepção do agro sobre o quanto é vital para o futuro de seu negócio e do planeta, que exista planos de manejos mais adequados ao meio ambiente.

Afinal, o nível de exigência do mercado e dos consumidores vem aumentando, as metas de combate a emissão de dióxido de carbono estão cada vez mais altas e as demandas atuais fazem com que seja emergencial a busca de soluções para uma vida mais saudável. O que leva a necessidade de um plano de manejo que tenha a sustentabilidade como matriz dos projetos e inclua a criação de créditos de carbono como incentivo para o combate à poluição.

Definição de plano de manejo

Um plano de manejo é composto por ações regulares que visam diminuir o impacto danoso ao meio ambiente. Ele traz benefícios socioeconômicos consideráveis, e está definido com maior exatidão no Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Seu foco é tornar essas ações mais sustentáveis, sem desgastar a natureza com extrativismo sem cuidado, poluição, uso de energia não renovável e desperdício.

Canais de Atendimento

As Unidades de Conservação são áreas naturais que possuem características específicas para manter sua proteção. Elas são definidas em sua plenitude, para promover ações que conservem a natureza e sua diversidade, mantendo os recursos naturais sem o extrativismo selvagem e sem consciência dos danos.

O plano de manejo é como um guia, criado por profissionais que precisam estudar a região em sua geografia e clima, para então propor melhores estratégias para o local. Isso inclui a recuperação do solo, novos métodos de cultivo, controle fitossanitário e manejo contra pragas voltado a evitar danos. O guia restringe intervenções humanas e aponta as ações que são permitidas, assim como o tempo certo e equipamentos.

O plano de manejo permite evitar o negligenciamento das características ambientais do local, mantendo a preservação de fauna e flora. Tudo isso também incluindo o desenvolvimento agrícola e sua sustentabilidade, ampliando a economia e trazendo lucro.

Na prática, encontrar novos métodos de manejo da terra faz com que ocorra uma economia gradativa. Por gastos menores com energia, sustentabilidade, reciclagem, diminuição de desperdício, melhor uso da terra e dos materiais, maior qualificação e envolvimento dos funcionários e valorização da marca diante do consumidor.

O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), a partir da Lei Federal nº 9.985/2000, traça os objetivos do plano de manejo, tais como cumprir as normas da Unidade de Conservação, integrar a comunidade do entorno, orientar as Unidades de Conservação e definir os objetivos específicos de manejo do local.

Plano de Manejo é essencial para sua empresa

Cada região do Brasil possui características próprias, fazendo com que cada plano de manejo seja específico para o local para melhor gerenciamento dos recursos naturais. Assim como no Nordeste há um clima mais seco, no Sul há geadas que podem afetar muito a produção agrícola. O documento técnico permite individualizar e personalizar a forma correta de manejo, sem impactar a natureza e nem perder a produção com problemas que podem ser previstos e prevenidos.

A equipe que vai elaborar esse documento guia deve ser formada por biólogos, geógrafos, técnicos ambientais, engenheiros ambientais, sociólogos, advogados e até jornalistas. Todos voltados para uma análise de acordo com sua especialização, para a preparação de uma tese mais minuciosa.

No Brasil, uma lei federal tornou o plano de manejo uma norma desde 2000. Mas bem antes ele já era realizado com a regulamentação de parques ecológicos no país. O documento anterior já abrangia os graus de intervenção, especificava as zonas e orientava ao manejo ecológico mais adequado.

As empresas se beneficiam com o plano de manejo para identificar gargalhos em sua produção, fazendo com que seja encontrada novas formas de sustentabilidade e menor agressão ambiental. Com isso, nem só as propriedades rurais se beneficiam, mas todos os tipos de empresas e indústrias que precisam estar em harmonia com a comunidade em torno.

No documento há informações como a vegetação predominante, as características geográficas, o tipo de propriedade e sua descrição, os técnicos responsáveis, a população do entorno, assim como um inventário que define a densidade, estrutura, metodologia do manejo, resultados, capacitação entre outros quesitos.

Um bom exemplo é o manejo de pragas que atingem a produção agrícola. Para cada produção, ambiente e solo, há práticas específicas para lidar com elas. O documento apresenta práticas biodegradáveis ou com menor impacto para manter a preservação.

O manejo adequado permite que as empresas e regiões conquistem créditos de carbono, obtidos a partir das toneladas de não emissão de dióxido de carbono para a atmosfera. Esses créditos são negociados no mercado financeiro e permite investimentos na comunidade do entorno e na geração de novos meios de formação de energia renovável e outros métodos para manter a qualidade de vida humana e da natureza. O órgão que audita esse procedimento é o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que também administra projetos de redução de emissões para países que não estão dentro das metas do Protocolo de Kyoto, mas desejam contribuir para um planeta mais saudável.

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