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O que é sustentabilidade corporativa e quais as vantagens?

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Atualmente, os temas relativos a meio ambiente são sempre visto com relevância entre as empresas. A Sustentabilidade Corporativa é estratégica, por ser uma oportunidade de inovar e agregar valores a marca, fazendo com que seja melhor vista pelo mercado e com maior rentabilidade.

Os efeitos da sustentabilidade corporativa podem ser sentidos de imediato, mas principalmente a longo prazo, é possível identificar diferenças cruciais tanto nos clientes quanto nos funcionários, assim como em toda sociedade. Empresas que conseguem encontrar mecanismos seguros de sustentabilidade, podem criar créditos de carbono e oferecer a venda para aquelas que não conseguiram atingir um índice considerável na redução de gás carbono.

O crédito de carbono e a sustentabilidade

Mesmo com a Sustentabilidade Corporativa implantada, muitas empresas não conseguem atingir uma meta considerável na diminuição de emissão de gás carbono na atmosfera. Com isso, hoje ela pode adquirir créditos de carbono para complementar sua meta e manter o equilíbrio na busca global de combate ao efeito estufa.

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A criação do crédito de carbono se deu no Protocolo de Kyoto, com a adesão dos países desenvolvidos com o compromisso de diminuir gradualmente a emissão de gás carbono. Inclusive, com o auxílio aos países em desenvolvimento que podem utilizar de novos mecanismos para criar energia renovável, sustentabilidade entre outras políticas.

Logo, o mercado financeiro identificou uma boa oportunidade de movimentação financeira, junto a uma visão mais ampla da necessidade de cuidar do planeta. Só no Brasil, há uma expectativa de 10 milhões de dólares de rendimentos, através de empresas que podem ofertar créditos de carbono e aquelas que desejam comprar.

Com a expansão do projeto crédito de carbono, a tendência é que esse número se multiplique. Há ainda muitas empresas e empreendedores que desconhecem os benefícios do crédito de carbono, mas já é possível identificar muitas mudanças, sobretudo em empresas maiores e indústrias, que em geral são as maiores poluidoras.

O crédito de carbono foi criado em 1997, na Conferência de Kyoto, uma continuação da Rio Eco 92, onde representantes dos países e da sociedade em geral, se reúnem para discutir métodos de diminuir as agressões a natureza. Os gases poluentes, principalmente emitidos por energia não renovável como o petróleo, provocam o efeito estufa na atmosfera, fazendo com que cada vez mais raios solares entrem sem filtro e modifiquem drasticamente a ordem natural do clima.

Com isso, a alta taxa de gases que poluem aceleram o aquecimento global, causando mudanças climáticas, verões mais intensos que descongelam as calotas de gelo das extremidades da terra e faz com que o nível de água dos oceanos aumentem muito mais, podendo causar maremotos e enchentes.

Além disso, é notório o nível de desmatamento das florestas e poluição dos rios, fazendo com que a qualidade de vida se deteriore e torne o dia a dia mais caro. Com isso, além do foco no controle de emissão de gás carbono, é preciso também ter todo um projeto de sustentabilidade para evitar desperdícios e fazer com que os custos caiam e ocorra maior qualidade de trabalho para os funcionários e toda a sociedade.

No Protocolo de Kyoto foram criadas três modalidades para que os países consigam comprir suas metas de redução. A primeira é o comércio de emissões, através do crédito de carbono, a segunda é uma implementação conjunta que envolve também os países em desenvolvimento, e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que audita a real diminuição da emissão dos gases e pode comprovar a validade dos créditos de carbono.

Cada crédito de carbono equivale a uma tonelada de gás carbônico não emitido para a atmosfera. A identificação dessa não emissão é anterior, exatamente pela MDL e inclui principalmente os projetos em países em desenvolvimento, como o Brasil, que geram créditos de carbono para os desenvolvidos, que comprar deles para manter as metas definidas. Com isso, além de manter a proposta de diminuição da emissão, há também o investimento nos países com menos recursos, para que possam modificar a forma de andamento das empresas e melhorar a qualidade de vida da sua população.

O mercado financeiro identifica que os créditos de carbono são uma boa oportunidade de negócios e vem investindo em aterros sanitários para diminuir a emissão de metano causado pela decomposição do lixo; nos projetos de reflorestamento, fundamental para o sequestro de carbono a partir da absorção das plantas; substituição de usinas movidas a diesel por aquelas que usam combustível renovável.

Benefícios de uma empresa sustentável

O MDL possui exigências em todo o processo de desenvolvimento de projetos, para que a empresa consiga receber a RCE, Reduções Certificadas de Emissões. O documento é uma declaração onde consta que o país conseguiu reduzir determinado índice de dióxido de carbono, o que na prática lhe dá o direito a ter crédito de carbono.

Além da obtenção do crédito de carbono, a Sustentabilidade Corporativa traz como benefício o crescimento e desenvolvimento de negócios da empresa e também de toda a sociedade. Contribuindo diretamente no desenvolvimento econômico, social e ambiental através da responsabilidade socioambiental.

Dentre os benefícios sociais estão programas educacionais para funcionários, inclusão de novas oportunidades, inclusive de pessoas com deficiência, investimento na comunidade em torno, ecoeficiência onde a empresa encontra maneiras para otimizar sua produção diminuindo recursos e resíduos, reciclagem, uso de combustível renovável e compensação de emissões de CO2.

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