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Neutralização de carbono nas empresas – O que é e como funciona

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Antes de tudo, sabemos que o principal objetivo de qualquer empresa no mercado é gerar competitividade. Afinal, existem diversos concorrentes assíduos na área de atuação! Contudo, precisamos elaborar formas de chamar a atenção do nosso público através de medidas mais estratégicas e, muitas delas, sustentáveis.

Em um mundo cada vez mais globalizado, estamos tendo cada vez mais consciência de que o meio ambiente precisa ser priorizado, já que o crescente aumento de comércio e indústrias têm prejudicado nossa atmosfera através da liberação de gases poluentes. Por esse motivo, é crucial possuirmos meios mais sustentáveis de reduzir essa emissão no meio empresarial.

Essa ação não apenas garante credibilidade à empresa e boa reputação no mercado, também cumpre com um papel importante pela busca de processos humanos que não afetem o meio ambiente.

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Nesse ponto, percebemos a devida importância da neutralização de carbono, que tende a promover estratégias para reduzir a emissão de gases CO2 na atmosfera.

Quer saber como? Então, confira o nosso post até o final e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto.

A neutralização de carbono

Primeiro de tudo, podemos definir o que é neutralização de carbono. É um dos métodos mais usados quando o assunto é compensação de emissões de gases relacionados ao efeito estufa que são emitidos pelas empresas.

Logo, entendemos que a neutralização de carbono acaba se tornando uma alternativa que visa, basicamente, reduzir os problemas de mudanças climáticas ocasionados pelo Dióxido de Carbono com base em um cálculo geral da emissão de carbono.

Quando esse cálculo é realizado, as empresas tendem a ter consciência do quanto poluem, e dessa forma, conseguem prover medidas preventivas para reduzir/neutralizar essa emissão.

Principais maneiras de realizar uma neutralização

Para começar, uma das principais formas de realizar a neutralização do carbono por parte das empresas, é investir em plantio. Isso porque o acesso de compra é muito fácil, tanto por pessoas jurídicas, quanto por pessoas físicas.

Além do sequestro de carbono realizado pelo plantio de árvores, sabemos também que o investimento na conservação de florestas oferece excelentes benefícios, não somente para o ar, mas como também para a água, o solo, e toda a biodiversidade.

Além do plantio de árvores, também podemos citar outras alternativas interessantes, como é o caso do uso de energias limpas — ou alternativas. Isso porque um dos grandes vilões que fomenta a emissão de carbono é a geração de energia. Dessa forma, fazer a substituição da energia que costumamos usar em nossa empresa por energia limpa, acaba se tornando uma maneira eficiente de neutralizar o carbono.

Podemos citar algumas fontes de energia alternativas para empresas, como é o caso da energia solar. Através de placas solares instaladas em prédios e espaços comerciais, o sol acaba se tornando uma das fontes principais de energia.

Isso porque esses aparelhos, altamente modernos, tendem a capturar o calor proveniente dos raios, transformando-o em uma fonte energética. Esse processo não só contribui com a neutralização do carbono, mas também reduz custos em sua conta de energia.

No entanto, também existe uma outra forma eficiente para neutralizar o carbono, conhecida pela sigla CCS (Carbon Capture and Storage, ou em tradução livre, Captura e Armazenamento de Carbono). Logo, entendemos que o CCS pode acabar sendo uma das únicas opções para contribuir com resultados eficientes em processos de redução de CO2.

A preocupação das empresas em neutralizar o carbono

Como podemos perceber, a questão que envolve a neutralização do carbono por parte das empresas envolve uma série de medidas que o mercado atual já tem se dedicado a tomar. Desde o Protocolo de Kyoto, já vem existindo uma certa preocupação com a emissão de carbono na atmosfera! Contudo, essas medidas, nos dias atuais, estão tomando proporções maiores, chegando a tomar o senso competitivo das empresas.

Em outras palavras, as pessoas passaram a ter mais acesso à informação. Diante do cenário da digitalização, podemos perceber o rápido consumo de conteúdos através da internet. Já que as pessoas estão cada vez mais estudadas, elas buscam por marcas que valorizam o ambiente e que se preocupam com a sua emissão de gases na atmosfera.

Além de investir na neutralização de carbono como diferencial competitivo no mercado, também existem leis que podem beneficiar empresas que atuam em moldes mais sustentáveis, como é o caso de maior facilidade para a concessão de benefícios advindos de instituições financeiras — financiamentos, concessão de crédito, empréstimos, etc.

Além disso, também temos as regras de qualidade ISO, que atualmente estão incorporando práticas sustentáveis em seus protocolos, como é o caso da neutralização de carbono. Tudo isso é feito para que as empresas tenham mais percepção acerca da forma correta em que se deve produzir, de forma que não afete o meio ambiente, ou neutralize os problemas.

Funcionamento do carbono zero

Caso você não saiba, o carbono zero é outro termo utilizado na atualidade para mensurar a importância de neutralizar o carbono, seja por parte de pessoas ou pelas indústrias! Assim, entendemos que o seu funcionamento está pautado em práticas sustentáveis e estratégicas para neutralizar a quantidade de dióxido de carbono jogado na atmosfera.

Em nosso país, de acordo com o Acordo de Paris, a nossa meta é reduzir cerca de 43% das emissões totais em território nacional até o ano de 2030, de acordo com números embasados no ano de 2005.

Como saber se minha empresa gera emissão de carbono? Preciso neutralizar?

Antes de dar início às ideias e implementações para a neutralização de carbono, é preciso entender e mensurar a quantidade de carbono que a sua empresa tende a liberar. De forma prática, essa mensuração pode ser devidamente analisada através de ferramentas convencionais, como é o caso da ISO14064 e Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol).

Logo, para saber se a sua empresa gera alguma emissão de carbono, é necessário realizar um inventário de emissões, contendo algumas informações, como por exemplo:

  • Descobrir quais são as principais fontes poluentes em sua corporação (quantidade excessiva de transporte, uso de produtos químicos, e entre outros relacionados;
  • Coletar informações e dados acerca da quantidade de colaboradores agregados ao seu negócio, bem como suas respectivas atividades;
  • Aplicar cálculos da quantidade de carbono emitida em x litros de combustível usado em uma empresa durante determinado período.

Depois que a empresa fizer o seu inventário, contendo todas essas informações, fica ainda mais fácil identificar a melhor maneira para realizar a neutralização. Lembrando que ao fazer isso, a marca consegue obter excelentes benefícios, como por exemplo:

  1. Competitividade e credibilidade no mercado, tanto por parte de consumidores, quanto por parte de instituições financeiros e órgãos governamentais;
  2. Redução de custos com energia e combustível, uma vez que será possível adotar práticas mais sustentáveis e práticas, como é o caso da instalação de equipamentos que forneçam energia limpa e redução de combustível através da prática de home office, por exemplo;
  3. Possibilidade de expandir o negócio para outros tipos de mercados. Isso porque existem países com leis extremamente rígidas com a sustentabilidade. Quando sua empresa está regularizada em quesitos ambientais, consegue mais abertura comercial em mercados estrangeiros.

O cálculo de emissões de carbono

Para começar, existem diversas formas de realizar o cálculo da emissão de carbono em grandes empresas. Atualmente, existe a calculadora da ONU, onde o gestor poderá realizar o cálculo rapidamente. Sem contar que a plataforma oferece a calculadora na sua versão Inglês, Francês e Espanhol!

Para compor os números, o cálculo da emissão de carbono tende a considerar o tipo de empresa, bem como seu tamanho e a sua eficiência energética! Também são contabilizados os transportes agregados, o estilo de rotina da empresa, principais consumos internos e também os resíduos tecnológicos.

Contudo, existem empresas como a CredCarbo que podem auxiliar sua marca para realizar o cálculo correto da emissão de carbono, levando em consideração todos os critérios citados acima!

O que é a compensação de carbono?

A fim de realizar a busca de métodos mais eficientes para neutralizar ou até mesmo, países de todo o planeta estão começando investir no que podemos chamar de “compensação do carbono”. Em outras palavras, podemos dizer que essa compensação nada mais é do que uma tentativa por parte das grandes empresas de recolocar, na atmosfera, o gás carbônico que foi absorvido nesses últimos anos.

Embora continue sendo absorvido (e de forma contínua), a compensação precisa retardar ao máximo a emissão de carbono na atmosfera, a fim de retardar o desenvolvimento do efeito estufa.

Então, o que são os créditos de carbono?

Em resumo, podemos definir que os créditos de carbono nada mais é do que um conceito criado com base no protocolo de Kyoto no ano de 1997, que busca reduzir, conforme vimos, a emissão de gases que provocam o efeito estufa no planeta! Logo, sabemos que o efeito estufa está inteiramente relacionado às mudanças climáticas que têm surgido no mundo nos últimos anos.

De forma prática, esses créditos acabam fazendo parte do que chamamos de mecanismo de flexibilização, que é um processo onde os países que possuem determinadas metas para reduzir a quantidade de CO2 emitido na atmosfera, possam conseguir.

Se formos considerar as moedas do mercado de carbono, esses créditos são, na verdade, a não emissão do dióxido de carbono na atmosfera. Já é sabido que a cada 1 tonelada de carbono que não é emitido por uma empresa, é gerado um crédito de carbono!

Dessa forma, quando um país visa realizar uma redução significativa da emissão de CO2, ele acaba recebendo uma certificação, que é originalmente emitida pelo MDL (sigla para Mecanismo de Desenvolvimento Limpo).

Em outras palavras, o país e as empresas recebem os créditos, e dessa forma, podem ser comercializados com os países que não conseguiram alcançar suas metas.

Portanto, esse crédito gerado é basicamente advindo de países e grandes empresas que estão se esforçando ao máximo para ampliar os projetos e ações cada vez mais sustentáveis no mercado interno, contribuindo para que os agravantes do efeito estufa sejam reduzidos.

Atualmente, o mercado de carbono já existe em todo o planeta, e tende a ser regulado de forma diferente em cada país — seguindo critérios internos de legislação.

No Brasil, o Decreto que faz a regulamentação do crédito de carbono é o nº 5.882 de 2006. Em geral, a comercialização desse crédito tende a ser realizado com base nas diretrizes do MDL, que é um dos métodos de flexibilização criado em consequência do protocolo do Kyoto.

Através dele, é possível que os países troquem créditos entre si — especialmente nações mais industrializadas, uma vez que tendem a poluir ainda mais a atmosfera. Contudo, essa cooperação pode ser realizada de forma unilateral, bilateral ou até multilateral. Vamos conferir a definição de cada um deles abaixo:

1. Modo Unilateral

No modo unilateral, vamos perceber que haverá a criação de um projeto através de um país que ainda esteja em fase de desenvolvimento.

Esse projeto irá auxiliar o país na diminuição da emissão de carbono, e assim, créditos serão gerados para serem comercializados nesse tipo de mercado. No modo unilateral, o valor desse crédito tende a ser elaborado pelo próprio país que criou esse projeto.

2. Modo Bilateral

Essa opção basicamente refere-se ao desenvolvimento de um projeto de um país desenvolvido dentro de um país que está em desenvolvimento — o que tende a ser chamado de “país hospedeiro”. De forma prática, o carbono que não será emitido na atmosfera por este país vai gerar créditos para o país que implementou o projeto em questão.

Assim, entendemos que no modo bilateral, os valores serão decididos pelo país industrializado que fez a implementação do projeto no país hospedeiro.

3. Modo multilateral

Se tratando do modo multilateral, estamos nos referindo ao desenvolvimento de projetos que tendem a ser financiados e implementados através de fundos de cunho internacional. Ou seja, os valores que são colocados nos créditos serão apenas realizados pelos fundos de investimento atrelados ao projeto.

Saiba quanto carbono a empresa está emitindo

Antes de tudo, saber a quantidade de carbono que uma empresa está emitindo é de suma importância. Conforme vimos ao longo deste artigo, essa consciência sustentável é do interesse do mercado externo, e tende a gerar ainda mais competitividade.

Logo, existem algumas ferramentas interessantes que ajudam o gestor a entender o quanto a sua marca tende a emitir carbono em um período determinado. Dessa forma, já existem calculadoras online disponibilizadas por grandes entidades e marcas, como é o caso da ONU e do EXAME, por exemplo.

De forma prática, a calculadora consiste no preenchimento de alguns campos com perguntas importantes, como o tamanho da empresa, a quantidade de funcionários, alguns produtos químicos que tendem a ser utilizados no ambiente corporativo, o transporte feito, resíduos tecnológicos, entre outros relacionados.

Com base nesses dados e informações, é possível mensurar o percentual de emissão que a sua empresa produz, e com base nos resultados, elaborar o melhor jeito de neutralizar essa emissão, ou reduzi-la ao máximo possível.

Nesse ponto, é ideal que a empresa entenda sobre questões de sustentabilidade, pois assim a pesquisa interna será mais direcionada — no foco de buscar atividades, processos, objetos e químicos usados que emitem carbono. Ao coletar todos esses dados, basta simplesmente jogar na calculadora e obter o resultado.

O que sua empresa precisa saber sobre neutralização?

Basicamente, o que você precisa saber é que a neutralização de carbono será uma tendência para o futuro. Como já dissemos, esse conceito e prática precisa estar consciente no ramo empresarial, especialmente nas grandes empresas.

Quanto maior for o porte, mais propensa a marca tende a poluir. Logo, entender o cálculo de carbono emitido e prover as medidas necessárias é essencial.

Conclusão

Sem dúvidas, a neutralização de carbono é essencial para a competitividade dos negócios no mercado, uma vez que tende a ser uma medida tomada por grande parte das empresas, especialmente aquelas de grande porte ou que possuem uma estrutura mais industrial.

Além dos benefícios financeiros, sociais e governamentais gerados através dessa conscientização, também estamos poupando o meio ambiente de sofrer graves crises futuras, especialmente aquelas advindas do efeito estufa.

Portanto, é essencial que as marcas tenham uma noção básica de sustentabilidade para aderir à neutralização do carbono de uma forma mais eficiente. Agora que você já tirou todas as suas dúvidas a respeito da neutralização do carbono, que tal conhecer os nossos serviços?

Acesse agora mesmo o nosso site para você saber como podemos ajudar sua empresa na venda de créditos de carbono, a fim de garantir que a sua marca esteja dentro dos parâmetros abordados.

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