É fato que as empresas inteligentes e que se projetam para o futuro estão pensando no meio ambiente. Não faz parte apenas de um nicho a preocupação com a natureza, já que o mundo inteiro debate e busca mecanismos para diminuir a poluição, a emissão de dióxido de carbono para a atmosfera, assim como cria métodos mais sustentáveis de produção.
Para que os projetos voltados ao meio ambiente sejam bem sucedidos, é preciso oferecer uma educação ambiental para todo o grupo corporativo e até mesmo para a comunidade ao redor. Dessa forma, mais pessoas estarão empenhadas em fazer a diferença e a empresa pode até mesmo oferecer créditos de carbono no mercado, economizando com a sustentabilidade e obtendo lucro com o resultado de suas propostas ambientais.
A natureza pede socorro
Verões mais rigorosos, tempestades, maremotos e terremotos, seca extrema e enchentes rotineiras, são algumas das evidências que o clima não é mais o mesmo. Chamado de efeito estufa, o fenômeno ocorre com o excesso de gás carbono na camada atmosférica, que descontrola as temperaturas médias do planeta. Dessa forma, parte das calotas de gelo dos Polos Norte e Sul vão descongelando, provocando um aumento dos Oceanos.
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Entrar em contatoMas é relevante que a poluição é uma marca cosmopolita, onde os recursos são usados em grande parte sem o manejo adequado e tudo o que faz parte da natureza corre grandes riscos, até mesmo o ser humano e vai muito além do risco eminente do efeito estufa.
Seja com a crise hídrica onde a água potável vai se tornando cada vez mais poluída, causando diminuição de peixes e do próprio ecossistema. Seja com o descarte de lixo e todos os processos químicos que o material se transforma, poluindo de forma permanente o solo, rios e ar. Seja com métodos industriais sem cuidado, que despeja dejetos na atmosfera diariamente, em números assustadores.
Para que possamos ter qualidade no ar, na água e no solo, é preciso urgência nas ações. Rever os métodos e buscar soluções criativas e quase sempre muito mais econômicas do que a geração de energia que temos hoje. Além de valorizar a marca diante do seu público alvo, uma empresa amiga do meio ambiente consegue reduzir gastos e até ter lucro com os créditos de carbono.
O meio ambiente se tornou protagonista entre as nações, após a criação da Rio Eco 92, realizada no Brasil e que reuniu representantes da maioria dos países, principalmente dos mais desenvolvidos. Eles se uniram as ONGs e outros órgãos de desenvolvimento da sustentabilidade, visando encontrar formas de mudar a relação com o meio ambiente.
Muito se avançou, até a Conferência de Kyoto, onde foi criado os créditos de carbono. Trata-se de créditos que podem ser negociados no mercado financeiro, gerados pela quantidade de dióxido de carbono não emitido. Uma tonelada de gás carbono equivale a um crédito e esse número é auditado pela MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Outros gases poluidores também podem ser incluídos nos créditos de carbono, a partir do conceito de carbono equivalente.
No Protocolo de Kyoto, criado nesta conferência, foi decidido que países signatários precisavam assumir compromissos mais rigorosos para a redução da emissão de dióxido de carbono, que provocam o efeito estufa. O objetivo é fazer com que esses países limitem, reduzam ou mesmo acabem com suas emissões de gases, que em grande parte ocorre por energia não renovável como o petróleo.
Nesse protocolo, ratificado no Congresso da Rússia em 2004, a redução das emissões desse gás passam a ter um valor econômico chamado de crédito de carbono, que pode ser comercializado internacionalmente.
Como não basta apenas uma assinatura de acordo para que empresas, políticos e cidadãos comecem a ter mais consciência ambiental e mudem seu cotidiano, a criação do crédito de carbono ajuda a encorajar empresas e o setor privado a encontrar novos métodos para reduzir as emissões.
O foco no indivíduo e no coletivo
As organizações estão mais empenhadas em trazer essa preocupação de cuidar da natureza, para seus funcionários, seja qual for o cargo que exerce. Afinal, todos podem colaborar com a segurança sob o aspecto ambiental, a redução de infrações ambientais e ideias novas para questões mais espinhosas como o descarte de lixo e a reciclagem.
Além do investimento material, com troca de equipamentos mais econômicos de energia, mudança de rotina e adequação das tarefas de forma que não atinjam o meio ambiente, é essencial contar com uma boa educação ambiental para todos ao redor. Há ótimos materiais didáticos que podem ser adotados, com custo mínimo e resultado significativo.
A educação adequada torna os funcionários mais conscientes da importância do seu papel nessas ações, também como auxiliares na busca de soluções práticas para a relação com o meio ambiente. O controle da poluição em indústrias, por exemplo, começa no início do processo, tanto nos equipamentos, quanto na forma de trabalho e no manejo adequado do profissional.
O processo de educação ambiental possui o foco na coletividade, fortalecendo valores sociais, ampliando as habilidades de cada um e seguem desde consciência sobre aparelhos ligados e luzes acesas sem necessidade, até desperdício de material, evacuação de dejetos sem tratamento adequado entre outros.