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Como Comercializar Créditos de Carbono?

Vender créditos Comprar créditos

Você sabia que o mercado de carbono vem se expandindo mundialmente e que o Brasil tem grande potencial para gerar créditos de carbono?

Continue lendo para saber mais sobre o mercado de créditos de carbono e descubra como comprar e/ou vender esses ativos.

O mercado de créditos de carbono

O mercado de carbono permite a negociação tanto de créditos de carbono quanto de compensações de carbono (compensação ambiental). Isso tanto colabora para lidar com a crise ambiental quanto cria oportunidades de negócio.

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Ou seja, o desafio da crise climática e do aumento de emissões globais criam novos mercados e o mercado de créditos de carbono pode ser uma alternativa para que países e empresas diminuam a emissão de gases de efeito estufa.

O interesse renovado nesse mercado é relativamente novo, embora o mercado internacional de comércio de carbono exista desde os Protocolos de Kyoto de 1997.

Acontece que o surgimento de novos mercados regionais estimulou uma nova onda de investimentos que pode ser vantajosa tanto para grandes empresas que desejam reduzir sua emissão de carbono quanto para donos de projetos que possam se beneficiar dos créditos.

As metas internacionais de emissões de carbono foram determinadas tanto pelo Protocolo de Kyoto de 1997, quanto pelo Acordo de Paris de 2015 – este último dando origem a metas de emissão nacional e também regulamentações para as apoiar.

Em virtude dessas regulamentações, empresas precisam reduzir ou compensar sua emissão de carbono – e, como consequência disso, uma das soluções possíveis envolve o mercado de carbono.

O que esse mercado faz é transformar as emissões de CO2 em commodity, atribuindo a elas um preço. Assim sendo, essas emissões se tornam créditos de carbono que podem ser comprados e vendidos.

Quando uma empresa, por exemplo, consegue diminuir a quantidade de carbono que emite, gera créditos e pode vender o crédito excedente.

Assim sendo, cada tonelada de CO2 que deixa de ir para a atmosfera gera um certificado que, por sua vez, pode ser comercializado.

Logo, quem não consegue reduzir a emissão de carbono compra esses créditos, geralmente de quem tem projetos de reflorestamento ou investe em agricultura sustentável.

Imagine, por exemplo, duas empresas, a Empresa A e a Empresa B: ambas com permissão para emitir 400 toneladas de carbono. Acontece que a Empresa A adotou processos com menor emissão e emitirá, ao longo do ano, apenas 200 toneladas de CO2.

Já a Empresa B está emitindo além das 400 toneladas que poderia, de modo que pode comprar créditos excedentes da empresa A, evitando multas e impostos por descumprimento do limite estipulado.

De acordo com um estudo do ICC Brasil, há uma estimativa de que esse mercado possa gerar receita de até 100 bilhões de dólares ao país.

Segundo Ronaldo Seroa, professor de economia da UERJ, o Brasil tem entre 30 e 40% desse mercado e, por isso, até 2030 pode comercializar de 30 a 70 bilhões de dólares. Esse potencial está ligado ao fato de que florestas e agricultura concentram parte desses investimentos.

Um detalhe a ser observado: créditos de carbono não são o mesmo que compensações de carbono. Créditos de carbono equivalem a permissões, ou seja, autorizações de emissão. Ou seja, uma empresa que compra um crédito obtém autorização para emitir uma tonelada de CO2.

O mercado de carbono tem ainda dois mercados distintos: um mercado regulado e obrigatório e outro voluntário, opcional.

No mercado regulado e obrigatório, cada empresa tem um limite de emissão e recebe certo número de créditos a cada ano. Acontece que algumas dessas organizações acabam emitindo menos do que o limite que lhes foi dado, o que gera um excesso de créditos de CO2.

Em contrapartida, há empresas – principalmente aquelas com operações menos modernas e eficientes – que produzem além do limite que possuem. E por isso compram créditos para manter a empresa dentro das regulamentações.

A quantidade de créditos leva em conta o tamanho de cada empresa e a eficiência de suas operações.

No Brasil, o assunto vem sendo debatido com o Projeto de Lei 528/21, que institui o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), com objetivo de regular a comercialização de créditos de carbono no país.

O mercado voluntário, por sua vez, está ligado a uma ideia de consciência ambiental, onde empresas compensam suas emissões de carbono por iniciativa própria, tornando-se “mais verdes”.

Mas ainda que exista o mercado voluntário, é bom lembrar que o limite de emissão é geralmente compulsório. Ou seja, se você tem uma empresa, ela precisa obedecer aos limites de crédito de CO2 determinados pelos órgãos competentes.

Isso significa que, se suas operações emitem acima do estipulado, para evitar multas e outras penalidades é preciso adquirir créditos. E, se sua organização quiser ir além e demonstrar consciência ambiental, ainda pode comprar compensações de carbono, caminhando na direção da sustentabilidade.

Uma vez que os consumidores estão ficando cada vez mais conscientes e exigentes, essa responsabilidade social vem sendo uma opção cada vez mais comum no mercado, uma vez que impacta na percepção da marca pelo público.

Como comercializar créditos de carbono?

Vimos até aqui que créditos e compensações são mercados diferentes e que os mercados internacionais de carbono foram criados pelos acordos de Kyoto e Paris. As regulamentações estabelecem um limite para as emissões de carbono, que vão diminuindo com o tempo. Para saber como comercializar carbono, continue a leitura!

Para ficar dentro desse limite, empresas recorrem aos créditos de carbono, quem podem ser pensados como uma autorização para que a empresa emita uma certa quantidade de carbono no período de um ano.

Mas então como exatamente entrar para esse mercado e comercializar créditos de carbono? Esta é uma dúvida comum de quem deseja entrar nesse mercado em ascensão, mas não sabe por onde começar.

Para a vice-presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Silvia Mara Cavalcante, esse é um negócio rentável, principalmente quando levamos em consideração que o Brasil tem muita terra fértil e outros países, em busca de créditos, patrocinam o plantio de árvores por aqui.

No Brasil, a comercialização desses créditos geralmente acontece através de leilões da BM&FBOVESPA. Isso ocorre virtualmente e as regras podem variar conforme os editais. Desses leilões, geralmente participam corretoras, investidores, instituições de financiamento e players do mercado mundial.

Para não cair em maus lençóis, o ideal é ter ajuda de profissionais que realmente compreendem os detalhes dessas transações – e na CredCarbo sua compra de criptoativos acontece com segurança.

Na CredCarbo, sua empresa consegue comprar créditos de carbono diretamente em nossa plataforma.

Agora, se você está se perguntando por que comprar créditos de carbono, vale lembrar que não apenas os créditos colaboram para que corporações cumpram com os limites estabelecidos, como representam uma excelente oportunidade de investimento.

O Brasil pode se tornar um grande exportador de créditos de carbono, principalmente levando em conta seu potencial de agronegócio, sua floresta nativa e o fato de possuir uma matriz energética composta em mais de 80% por fontes sustentáveis.

Para Joaquim Leite, ministro do Meio Ambiente, essa é “uma oportunidade única” de tornar o Brasil um gigante exportador nessa “nova economia verde”. A estimativa é que esse mercado movimente, até 2030, 167 bilhões de dólares por ano.

Se você é uma empresa que deseja zerar sua emissão de carbono e deseja comprar creditos de carbono ou mesmo deseja ter ativos para negociar futuramente no mercado, veja abaixo um passo a passo para comprar créditos de carbono:

  1. Confirmar que a operação existe (uma floresta, por exemplo, está lá e tem a documentação em dia).
  2. Confirmar que os créditos foram emitidos, validados, certificados e HOMOLOGADOS por empresas internacionais que fazem a homologação de projetos de carbono.
  3. Conferir se os créditos já não foram emitidos para outras empresas, evitando o gasto duplo do mesmo crédito.

Na CredCArbo, auxiliamos empresas que desejam comprar créditos de carbono em cada uma dessas etapas.

Agora, se você possui uma floresta de reflorestamento ou outro projeto sustentável passível de geração de créditos de carbono e deseja vendê-los, o passo a passo é:

  1. Ter um projeto passível de geração de créditos de carbono (florestas, projetos de redução de desmatamento, geradoras de energias renováveis etc.).
  2. Se cadastrar conosco (CredCarbo) para assessoria em todas as etapas do processo.
  3. Estar com toda a documentação do projeto em dia.
  4. Enviamos um pipeline personalizado com todas as etapas que o projeto vai passar.
  5. Receber a visita de fiscais internacionais para validar e fazer a auditoria dos dados do projeto.
  6. Após isso os créditos são registrados e emitidos por organizações internacionais e poderá ser feita a comercialização.

Como você pode perceber, a CredCarbo tem a expertise que sua empresa ou projeto precisa para não cair em maus negócios e lucrar bastante nesse mercado em expansão.

Valores de um crédito de carbono?

Ao longo dessa leitura, vimos que em resposta aos desafios climáticos surgiu um mercado altamente rentável – o mercado de créditos de carbono – e que a estimativa é que sejam movimentados cerca de 167 bilhões de dólares até 2030.

Mas qual o valor, afinal, de um crédito de carbono?

O preço de comercialização desses créditos tende a variar entre US$ 1 e US$137 por tonelada de CO2. O preço médio é de 10 dólares por tonelada.

Considerando que o Brasil tem uma enorme capacidade de produzir créditos de carbono, essa é uma excelente oportunidade para empresas que desejam reduzir sua emissão de carbono ou donos de projetos que podem vender esses créditos (florestas, projetos de redução de desmatamento, geradoras de energias renováveis etc.).

A dica é esperar por momentos em que esses créditos estejam com valores vantajosos para investimento, e essa decisão pode ser feita com a ajuda da equipe da CredCarbo.

Para se ter uma ideia, em 2021 o valor de tonelada de carbono chegou a 57 euros no mercado europeu: um recorde para esse ativo. Já no Brasil, o valor variou entre 12 e 365 reais (2 dólares por tonelada).

E por que investir nisso agora? Tenha em mente que esse ativo sofrerá reajustes futuros e a previsão é de que o preço para compra aumente ainda mais. Assim sendo, comprar criptoativos agora pode ser extremamente vantajoso para quem pode adquirir esses créditos para comercialização futura.

O valor mínimo vai de 365 reais a 9 mil reais. Quer visualizar melhor suas possibilidades? Acesse nosso site e verifique a prévia antes da possível compra desses criptoativos. Essa pode ser um excelente negócio que ainda vai diversificar sua carteira de investimentos!

Outro detalhe é que a comercialização pode ser feita tanto por empresas quanto por pessoas físicas.

É difícil entrar no mercado de crédito de carbono?

Embora qualquer empresário que tenha uma área para plantio possa comercializar créditos de carbono, entrar nesse mercado como fornecedor não é tão simples. Antes de tudo, é preciso criar um projeto que deve ser aprovado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo a vice-presidente do Conselho Federal de Contabilidade, as empresas precisam contratar especialistas na área ambiental para quantificar a quantidade de carbono emitida e elaborar o projeto.

Assim sendo, o investimento inicial pode ser mais alto do que o esperado. No entanto, também é possível comprar esses créditos e entrar para esse mercado comprando e vendendo criptoativos.

Entre em contato com a CredCarbo para tirar suas dúvidas.

A compra de créditos de carbono acontece em leilões de créditos através de entidades regulamentadas e pode ser feita tanto por empresas quanto por pessoas físicas.

Ou seja, os créditos de carbono se tornam um título financeiro, ou criptoativo, cujo preço é determinado pela disponibilidade e pelas ações que ocorrem dentro de cada país.

Venda de crédito de carbono

Se você está se perguntando como vender créditos de carbono, vamos esclarecer algumas dúvidas a seguir.

Anteriormente, você viu que os créditos de carbono funcionam como um título financeiro que pode ser comercializado internacionalmente e nacionalmente. Detentores de áreas de plantio, usinas hidrelétricas e outras entidades, por exemplo, podem vender créditos de carbono.

Durante o Acordo de Paris (2015), cada país se responsabilizou por reduzir emissões em carbono com objetivo de frear o aquecimento global e, por isso, forma estabelecidos limites de emissão.

Mas diversas empresas não conseguem fixar sua emissão abaixo desses limites e, por isso, precisam comprar créditos. Geralmente, isso é feito através do comércio direto das emissões.

O Brasil tem a vantagem de possuir uma enorme área verde e ter capacidade de gerar esses ativos naturais. Embora ainda não haja uma legislação própria, o país tem se engajado cada vez mais no tema.

Para o engenheiro ambiental Gabriel Estevam Domingos, da USP, esse é um mercado em ascensão e o país tem a possibilidade de pegar uma grande fatia dele.

Para o especialista, uma vez que o país é agrícola, podemos gerar créditos e negociar com países que não têm o mesmo potencial gerador para esses créditos.

Para vender carbono, uma empresa precisa estar envolvida com um projeto ambiental aprovado pela ONU, como por exemplo:

  • Projetos de reflorestamento;
  • Geração de energia limpa;
  • Investimento em tecnologia e pesquisa para redução de impacto ambiental, entre outros.

Saiba quem certifica o crédito de carbono

No Brasil, os créditos de carbono estão previstos em alguns dispositivos legais, como o Protocolo de Kyoto, a Convenção Quadro Sobre Mudança Climática das Nações Unidas, a Política Nacional sobre Mudança do Clima e o Código Florestal.

No entanto, ainda não existe nenhuma legislação específica no país que trate da comercialização dos ativos de carbono. Ainda assim, essas negociações movimentam bilhões todo ano.

Como vimos anteriormente, a comercialização no país é feita virtualmente, em leilões da BM&FBOVESPA.

Pessoas que têm direito a crédito de carbono

Os créditos de carbono são emitidos pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), criado pelo Protocolo de Kyoto. Há várias formas de gerar esses créditos, como através de energia limpa, campanhas de conscientização ambiental ou ações para reduzir o desmatamento.

Como já dissemos, qualquer empresário que tenha uma área para plantio pode comercializar créditos de carbono, desde que tenha um projeto sustentável aprovado pela ONU, ou seja, é preciso uma iniciativa que siga os parâmetros da Comissão Interministerial de Mudança do Clima.

Gerar esses créditos também depende de profissionais da área ambiental que quantifiquem as emissões de carbono e comprovem a não emissão através de certificados.

Em propriedades rurais, são considerados pontos como tamanho, localização, documentação e taxa de desmatamento.

Um erro comum é achar que a comercialização desses criptoativos se restringe a grandes corporações: pequenos investidores também podem entrar para esse mercado.

A CredCarbo pode ajudá-lo a identificar a viabilidade de projetos e/ou oportunidades de investimento.

Como ser um fornecedor de créditos?

Diversos tipos de empreendimento podem gerar créditos de carbono. Mas, como já apontamos, é preciso o envolvimento de especialistas do setor ambiental para quantificar as emissões e gerar o certificado.

Esses processos podem ser desafiadores mesmo para profissionais experientes do mercado. Há auditores que confirmam a validade de cada projeto.

Na CredCarbo, especialistas podem ajudá-lo em cada uma das etapas do processo, esclarecendo dúvidas e colaborando para que haja conformidade legal nas transações.

A sua propriedade pode gerar créditos de carbono?

Se você possui uma área para plantio, há uma grande chance de que sua propriedade gere créditos de carbono e ofereça a possibilidade de comercializá-los.

Lembrando que para gerar créditos de carbono também é preciso estar ligado a uma iniciativa sustentável.

Veja a seguir os requisitos importantes para conseguir esses ativos:

Requisitos que são importantes para a minha propriedade gerar créditos de carbono?

Para que sua propriedade gere créditos de carbono, é importante que atenda a alguns requisitos:

  • Tenha a documentação em dia;
  • Tamanho;
  • Localização;
  • Taxa de desmatamento.

As regiões com mais de dez mil hectares são geralmente as melhores candidatas para os créditos de carbono, embora o tamanho não seja o fator determinante para tal.

Áreas de conservação ambiental têm maiores chances de obtê-los e a taxa de desmatamento mostra o risco de a área ser desmatada (o que afetaria o aquecimento global e apontaria para a urgência de sua manutenção).

Por fim, a documentação em dia é essencial para obter conformidade legal e gerar os certificados.

Conclusão

Vimos até aqui que gerar e comercializar créditos de carbono pode beneficiar não apenas grandes empresas que desejam reduzir sua emissão de carbono, como também detentores de projetos ambientais e investidores com visão de futuro.

Seja qual for o seu caso, a CredCarbo pode ajudá-lo a identificar oportunidades de negócio e a verificar a viabilidade de projetos, tudo com confiabilidade, segurança e a expertise de quem conhece o mercado.

Entre em contato com nossa equipe para saber mais.

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