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Carbono azul: o que é e a sua importância

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A emissão de carbono é um dos grandes problemas ambientais da atualidade, pois o dióxido de carbono e o monóxido de carbono são gases que contribuem para problemas como o efeito estufa, por exemplo. Desta maneira, toda e qualquer forma de capturar o carbono da atmosfera é uma contribuição significativa para que haja um maior controle destes efeitos e de seus malefícios ambientais.

Algo que contribui diretamente para este controle da poluição e que pode minimizar os efeitos negativos para o meio ambiente é o carbono azul. No entanto, ainda existem muitas pessoas que podem não compreender o que é, ou qual a importância do carbono azul.

Assim, confira a seguir algumas das principais informações a respeito deste conceito e saiba como pode contribuir para que haja uma maior proteção ao meio ambiente e diversos benefícios, como um ar de maior qualidade, por exemplo.

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O que é o carbono azul

A primeira coisa que deve ser compreendida é que o carbono azul é um conceito, o qual é aplicado a um determinado tipo de carbono que é capturado da atmosfera. Desta forma, toda a captura de carbono que seja feita de forma que se adeque a este conceito, é caracterizado como carbono azul.

Em resumo, o carbono azul é aquele que pode ser capturado da atmosfera de duas maneiras, que são pelos ecossistemas costeiros ou no oceano. Embora possa parecer algo muito limitado, o volume de carbono capturado por meio do carbono azul e muito significativo, o que gera um impacto direto ao meio ambiente.

O carbono azul nos ecossistemas costeiros

Os ecossistemas costeiros são aqueles formados por manguezais, pântanos e angiospermas marinhos, e são formados, majoritariamente por plantas e sedimentos de rochas espalhados pelo solo. Estes ecossistemas são essenciais para a natureza, pois podem ajudar a prevenir uma série de problemas, como deslizamentos ou até mesmo tsunamis.

Outro benefício dos ecossistemas costeiros é o chamado sequestro de carbono, uma vez que estes ecossistemas podem manter no solo um volume muito grande de carbono, o qual seria, em outras situações, emitido para a atmosfera. Porém, ao serem mantidos no solo pelos ecossistemas costeiros, este carbono é utilizado como forma de nutriente pelas plantas, para que possam crescer ainda mais.

No entanto, algo que deve ser ressaltado é que este carbono presente nos ecossistemas costeiros se mantém neste local por muito tempo. Isso significa que, se estes espaços forem degradados, pode acontecer a liberação do carbono para a atmosfera, o que resulta no mesmo problema da poluição comum, com o efeito estufa, aumento da temperatura média, entre outras consequências da poluição.

Assim, com o conhecimento de que os ecossistemas costeiros ajudam a manter o carbono preso, o que resulta no carbono azul, é importante que se tenha, também, um trabalho de proteção a estes ecossistemas. Este tipo de ação deve ser instantâneo, para que se possa conter o avanço da degradação destes locais, em especial os manguezais, para que possam seguir com a geração do carbono azul ao impedir a emissão deste gás para a atmosfera.

O carbono azul nos oceanos

Os oceanos também são responsáveis por uma grande geração de carbono azul, uma vez que seus ecossistemas podem ajudar a manter maiores quantidades deste gás longe da atmosfera terrestre. E um tipo de animal que contribui para isso são os peixes, com uma geração de carbono azul ainda maior para peixes grandes que são mantidos nos oceanos.

Isso acontece por conta do fato de que os peixes, ao morrerem, afundam no oceano e carregam consigo todo o carbono de seus corpos, além de absorver ainda mais gases no fundo do oceano. Este tipo de situação é inversa a de animais terrestres, os quais liberam o carbono de seu corpo para a atmosfera, o que faz com que os peixes sejam uma das principais espécies que colaboram para a preservação do meio ambiente.

Outro fator que contribui para esta geração de carbono azul, e menores quantidades do gás lançado à atmosfera são as fezes dos peixes. De acordo com órgãos especializados, aproximadamente 16% do carbono azul gerado nos oceanos são derivados das fezes de peixes, que também absorvem o carbono e evita a sua emissão para a atmosfera.

No entanto, existe um problema bastante significativo que pode afetar este tipo de geração de carbono azul nos oceanos, que são as atividades pesqueiras, que passam por um aumento constante nos últimos anos. Quanto maior a atividade pesqueira, menor a quantidade de peixes que podem realizar esta absorção de carbono nos oceanos, e levar a uma maior emissão de gás para a atmosfera.

Além disso, as atividades pesqueiras também podem aumentar o desgaste dos ecossistemas costeiros, uma vez que grande parte da pesca é feita em regiões próximas a estas áreas. Por conta disso, é essencial que exista um melhor controle, para que a pesca possa ser realizada com o mínimo de efeito negativo para o meio ambiente.

Com este cuidado, é possível manter a demanda de peixes e frutos do mar abastecida, mas sem que isso gere desgaste ambiental, ou que se perca o carbono azul, tão importante para a preservação ambiental atualmente.

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