Não é nenhuma novidade que estamos lidando com mudanças climáticas criadas, em especial, pelo aquecimento global. Por consequência, muitas entidades civis exerceram pressão nas últimas décadas para que governos e empresas tomassem algumas atitudes.
Assim, foram estabelecidas uma série de mecanismos, acordos e metas, sobretudo a partir da década de 80, para promover o desenvolvimento mais sustentável. Uma das recomendações mais populares foi o Crédito de Carbono, que se originou em 1997 com o Protocolo de Kyoto.
No presente artigo, pretendemos responder todas as suas principais questões sobre esse mecanismo, desde sua criação até os seus benefícios e limitações. Acompanhe!
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Entrar em contatoMas afinal, o que são os créditos de carbono?
Os créditos de carbono, chamado também de Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados concedidos para indivíduos ou companhias que diminuíram a sua emissão de gases de efeito estufa.
Por convenção, estabeleceu-se que 1 tonelada de dióxido de carbono equivale a um crédito de carbono. Para que se meça a quantia de créditos gerados é necessário comparar os cenários antes e depois das alterações serem efetuadas.
Nessa conjuntura, há várias formas de se gerar créditos de carbono, entre as quais podemos mencionar a troca de combustíveis fósseis por fontes renováveis, campanhas de redução de desmatamento e de consumo consciente.
Um número de acordos internacionais, como o já citado Protocolo de Kyoto, definiram um valor máximo de gases de efeito estufa que as nações desenvolvidas podem liberar na atmosfera. Além disso, os países passaram a escrever leis que limitam as emissões de dióxido de carbono e demais poluentes.
O mercado de carbono é um segmento em franca ascensão no Brasil e no mundo. Essa tendência indica que muitas empresas estão interessadas em neutralizar as suas emissões nos próximos anos. Como resultado, as marcas que investem em reduzir a poluição na cadeia produtiva podem lançar mão dos créditos a partir de credenciais e selos.
No caso de Diadema, com sua intensa e variada atividade econômica e fabril, o potencial para o uso de créditos de carbono é particularmente alto. Se você administra uma grande empresa e quer reduzir sua emissão de carbono ou quer tem um projeto de que pode se beneficiar dos créditos de carbono, a CredCarbono está aqui para orientá-lo.
Nesse contexto, as principais oportunidades se encontram nos chamados mercados voluntários.
O mercado voluntario é representado por segmentos ou grupos que não tem de reduzir suas emissões de carbono conforme o Protocolo de Kyoto. Também engloba as empresas situadas em países não signatários do tratado, que têm a opção de negociar reduções de emissões nesse ambiente de títulos.
No Brasil, há somente o mercado de carbono voluntario, por isso é importante mencionar a categoria. Todavia, os mercados voluntários não são contabilizados nas metas para os países que aderiram ao Protocolo de Kyoto. Eles servem como um modo menos burocrático para se negociar os créditos de carbono.
Se você tem interesse em comprar ou vender créditos de carbono em Diadema, confira o passo a passo a seguir.
Como comprar crédito de carbono em Diadema?
Muitas pessoas não sabem como o crédito de carbono funciona, então é fundamental ter cuidado com as informações disponíveis, especialmente na internet. Dito isso, o procedimento não é complicado, desde que você tome algumas precauções.
- Verificar se a operação existe: por exemplo, se a floresta de fato está lá e a documentação do projeto está correta;
- Confirmar que os créditos foram emitidos, validados, certificados e homologados por organizações internacionais especializadas na área;
- Ver se os créditos não foram emitidos por outras companhias, para que não haja gasto duplo dos mesmos créditos.
Nós, da CredCarbono, estamos capacitados para auxiliar você em todas as etapas aqui listadas.
E a venda de crédito de carbono, como funciona?
Já se o seu intuito é vender os créditos em Diadema, é importante que você observe algumas diretrizes. São elas:
- Confirmar se o seu projeto se enquadra na geração de crédito de carbono. Alguns exemplos passíveis desse benefício as iniciativas de redução de desmatamento e de geração de energias renováveis;
- Cadastrar-se conosco, da CredCarbo, para que possamos orientá-lo em cada fase do processo;
- Ter toda a documentação do projeto em dia;
- Aguardar o nosso envio de um pipeline personalizado com as fases que a iniciativa irá passar;
- Receber a visita dos fiscais internacionais que farão a validação e uma auditoria dos dados do projeto;
- Por fim, os créditos são registrados e emitidos por entidades internacionais, então é possível comercializar os créditos.
O futuro do investimento em crédito de carbono
Como as metas quando se trata de meio-ambiente estão cada vez mais ambiciosas, o esperado é que o preço do crédito de carbono suba. Também é válido salientar que esse mercado está relacionado à mudança na cultura dos negócios. Portanto, as medidas de sustentabilidade tomadas por uma corporação hoje refletem diretamente na sua imagem internacional.
Atualmente, o investidor deseja mais do que um produto, ele quer saber qual é o seu impacto social como um todo. Ou seja, investir em créditos de carbono, mesmo que voluntariamente, é uma forma de firmar o compromisso de reduzir a pegada ambiental de suas atividades.
Contudo, saiba que existem limitações para essa estratégia, sobretudo quando falamos de nações inteiras. Os países mais desenvolvidos podem ver os créditos como uma licença para seguirem poluindo, já que conseguem comprar créditos de países em desenvolvimento sem abordar a causa do problema.
Conclusão
Comprar e vender créditos de carbono é uma possibilidade cada vez mais tangível para marcas que se preocupam com o futuro do meio-ambiente. Ainda há muito a ser feito, porém, compreender como esse recurso funciona é um primeiro passo importante.
Para concluir, reforçamos que o crédito de carbono não deve mais ser visto como um ativo do futuro, mas sim do presente. Recomendamos assim que você se familiarize com essa modalidade e com as perspectivas que ela oferece para quem atua em Diadema. Bons negócios!