Os créditos de carbono desempenham um papel crucial na mitigação das mudanças climáticas, sua principal função é como mecanismo econômico que acentua e incentiva a redução na emissão gases de poluentes — os chamados gases do efeito estufa.
A partir de 1997, as nações passaram a ratificar o Protocolo de Quioto, o que firmou o compromisso com a redução na emissão de gases tóxicos. O conceito “créditos de carbono’ surgiu durante esse período, em razão do estabelecimento de metas para diminuir a poluição ambiental.
Os gases do efeito estufa tendem a estar muito presentes em países desenvolvidos — com maior industrialização e produção em massa de diferentes produtos, maior o impacto ambiental.
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Entrar em contatoE a agricultura, além de essencial para a sobrevivência, pode se valer dos créditos de carbono para ajudar o impacto das mudanças climáticas.
O combate ao efeito estufa
O efeito estufa acontece em razão de gases, como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), permitem que a radiação solar alcance a superfície do planeta, mas acabam também dificultando a saída da radiação térmica de volta para o espaço.
Embora esse seja um fenômeno natural e essencial para a sobrevivência no planeta, a emissão desse tipo de gás poluente acentua o aquecimento normal da Terra e provoca sérias consequências, como por exemplo:
- Elevação do nível do mar;
- Derretimento das geleiras e calotas polares;
- Aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos;
- Acidificação dos oceanos e morte da vida marinha.
Agricultura e a emissão de gases do efeito estufa
A agricultura desempenha um papel significativo na emissão de gases do efeito estufa, principalmente em razão do manejo do solo, como aração e cultivo, que pode liberar carbono armazenado no solo na forma de dióxido de carbono (CO2).
O uso de fertilizantes também pode ser prejudicial ao meio ambiente, aumentando o risco de contaminação do solo, bem como contribuindo para a liberação de gases do efeito estufa.
O desmatamento para expansão agrícola também contribui para a liberação de CO2, por isso cada vez mais tem-se falado em agricultura de precisão, aproveitamento consciente das áreas não desmatadas e também projetos de créditos de carbono.
Créditos de carbono como aliados da agricultura
O sistema de créditos de carbono trabalha no sentido de limitar a quantidade total de emissões permitidas em determinadas indústrias ou setores, estabelecendo metas de redução que devem ser respeitadas pelo agricultor.
Hoje, o crédito de carbono equivale a uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) ou seu equivalente em outros gases de efeito estufa.
O cálculo para determinar um crédito de carbono depende da comparação das emissões reais e as estabelecidas por um cenário “referências’ que estabelece uma base de emissões a ser respeitada.
Esses créditos podem ser vendidos para outras empresas que ainda sofrem para atender suas metas de redução, permitindo-lhes compensar suas próprias emissões. Além de criar um incentivo financeiro para os agricultores, contribui para a implantação de tecnologias limpas e da prática de manejos sustentáveis da terra.
Projeto de crédito de carbono
O projeto se inicia com o processo de identificação de uma atividade ou projeto específico que resultará em emissões menores do que uma linha de base predeterminada.
Dessa forma, o projeto pode incluir tanto a adoção de tecnologias (como o uso de carros elétricos ou de energia solar) quanto a implementação de práticas agrícolas sustentáveis e até a captura de carbono através do reflorestamento.
Quando um projeto de redução de emissões é implementado, são medidos os gases poluentes que deixaram de ser liberados na atmosfera devido às ações tomadas, como a adoção de energias renováveis ou práticas que favorecem a conservação dos recursos naturais.
Ao desenvolver um projeto de crédito de carbono, o especialista trabalhará para que a propriedade agrícola passe a produzir de maneira mais sustentável, limpa e a favor da cooperação global na luta contra as mudanças climáticas.
Por outro lado, o agricultor trabalha para a expansão do conhecimento sobre e do uso de tecnologias novas e boas para o meio ambiente.
Agricultura rica e sustentável
O objetivo do projeto de crédito de carbono é criar sistemas agrícolas resilientes, que reduzam a erosão do solo, a contaminação da água e as emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para a segurança alimentar a longo prazo e a proteção do meio ambiente.
Além disso, os créditos de carbono podem ser comercializados. O projeto é apenas o início de um processo que passa pela validação, verificação e emissão dos créditos de carbono antes da sua efetiva negociação.
A venda de créditos de carbono oferece uma maneira de incentivar a adoção de práticas mais sustentáveis e contribuir para a mitigação das mudanças climáticas.
Para proprietários de áreas rurais com grandes áreas de reserva legal, é possível ainda assim trabalhar na área e comercializar os créditos de carbono por ela produzidos.
Identificar oportunidades para crescer
Diferentes propriedades oferecem diferentes resultados em créditos de carbono, todos igualmente vantajosos para o meio ambiente e para o produtor.
Antes de ingressar no mercado de créditos de carbono, conte com um especialista para avaliar a sua propriedade e elaborar um projeto adequado às suas necessidades.
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