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Créditos de Carbono são certificações dadas a empresas que reduzem a emissão de CO2

Vender créditos Comprar créditos
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É fato que o mundo está me constante evolução. Com as mudanças nas formas de trabalho e até mesmo de comunicação, diversos impactos começam a aparecer por conta dessas modificações. Por isso, saiba porque as empresas compram créditos de carbono – benefícios e vantagens.

Sabemos que a natureza já apresenta diversos sinais de instabilidade. Basta observar como estão as florestas e as mudanças climáticas para compreender que essas modificações são causadas por um agente: o homem.

Seja pelo desejo de ter mais ou pela vontade de conquistar novos mercados, diversas empresas e indivíduos acabam prejudicando a consistência do meio ambiente. É fato que há uma preocupação global com esse assunto, fator que já faz parte das discussões entre os grandes países.

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Mas, o que pode ser feito para mudar essa realidade? Como manter o crescimento da sociedade sem impactar, negativamente, na saúde da natureza? Esses são questionamentos comuns e que devem ser feitos por todos aqueles que se importam com o mundo em que vivemos.

Essas perguntas também fazem parte do seu cotidiano? Quer saber como os créditos de carbono são certificações dadas a empresas que reduzem a emissão de CO2? Então aproveite para conferir o conteúdo completo e aprender sobre:

  • Tem que certificar minha empresa para adquirir crédito de carbono?
  • Empresas podem ser beneficiadas com a regulação?
  • Como entrar no mercado de crédito de carbono?
  • Como saber o valor de um crédito de carbono?
  • Como vender créditos de carbono?
  • Mercado de carbono global
  • Para que serve o crédito de carbono?
  • Ganhando dinheiro com crédito de carbono
  • Cálculo do crédito de carbono, como fazer?
  • Sequestro de carbono, o que é?

Já foi possível perceber que o aprendizado será longo, não é mesmo? Então confira o material que separamos para você e acabe com todas as dúvidas sobre esse assunto!

Tem que certificar minha empresa para adquirir crédito de carbono?

Essa é uma palavra que passou a ser muito utilizada nos últimos anos: crédito de carbono. Mas, afinal, o que isso quer dizer?

O primeiro passo é compreender que esse mecanismo foi criado com o objetivo de facilitar a vida de empresas e países. Com o avanço da tecnologia e os sinais de devastação da natureza, nas últimas décadas surgiram as discussões sobre a emissão dos gases que prejudicam o meio ambiente.

Entre elas está o gás carbônico, um dos responsáveis por afetar a fauna e a flora negativamente. Então, com a constante preocupação e até mesmo com a cobrança da população, foi preciso começar a pensar em maneiras de diminuir os riscos do que mais adiante seria chamado como aquecimento global.

Sendo assim, o crédito de carbono nada mais é do que a vantagem que uma empresa ou não tem quando o assunto é a emissão desse gás na atmosfera. Para deixar ainda mais explicito, acompanhe a seguinte hipótese:

Vamos pensar que existem duas empresas que atuam no mesmo ramo. Entretanto, por diversos fatores, uma delas acaba emitindo mais poluentes do que a outra. Porém, com todo o impacto ambiental e até mesmo econômico, aquela que acaba gerando mais danos precisa melhorar essa situação.

Então, uma das alternativas é comprar créditos de carbono que podem ser comercializados por aquela empresa que não emite tantos poluentes e que está de acordo com o que é previsto para a organização – levando em consideração o tamanho e até mesmo a área de atuação.

Vale destacar que essa ideia foi criada em 1997, após a assinatura do Protocolo de Kyoto. O objetivo era incentivar a queda na emissão dos gases por parte dos países desenvolvidos.

E, para ter esse crédito de carbono, minha empresa precisa ser certificada? Como é de se imaginar, esse processo é sério, mas ainda não conta com uma regulamentação no país.

No fim de 2021 o PL 528/21 passou por votação na Câmara dos Deputados, mas aguarda a aprovação final. Vale ressaltar que em 2009 foi instituída a Política Nacional de Mudança do Clima, mas o mercado de carbono passou a ser conhecido apenas nos últimos anos – seja pela relevância do fato ou até mesmo por conta da preocupação das empresas.

Isso indica que existem alguns órgãos que estão credenciados junto ao governo federal e que podem credenciar essas empresas, mas não há um órgão que fique responsável pelo acompanhamento e gerenciamento de cada negociação.

Porém, esse cenário deve mudar com a aprovação da nova Lei, que deve criar um comércio de carbono que possa ser acompanhando pelas empresas e pela sociedade como um todo.

A ausência de uma regulamentação pode atrapalhar quem deseja vender e adquirir os créditos, até mesmo nos casos em que o mesmo insumo é vendido para companhias diferentes, sem um controle eficaz.

Empresas podem ser beneficiadas com a regulação?

Para ter a resposta dessa pergunta, basta imaginar a seguinte situação: pense que a sua empresa comprou determinados créditos com outra, mas descobre que esse mesmo item foi ofertado para outras organizações.

O primeiro sentimento que vem à cabeça é o de desespero, concorda? Afinal, aquilo que foi oferecido para você também já está nas mãos de outra pessoa. Infelizmente, esse não é um cenário difícil de ser encontrado, o que acaba prejudicando diversas empresas.

Isso porque muitas marcas contam com esse número para poder atingir as metas que estão estabelecidas e, em alguns casos, podem ser até multadas pela emissão de CO2. Assim, fica fácil imaginar como a regulamentação pode ser benéfica para quem está inserido no mercado.

Basta pensar que essa é a melhor forma de manter tudo no controle, verificando aqueles que estão vendendo e comprando o que deve ser feito para melhorar essa relação. É por meio desse sistema que também se torna possível reivindicar direitos, sabendo que você está fazendo negócios com uma instituição séria e reconhecida.

Caso contrário muitas empresas ainda vão sofrer com o mesmo problema de irregularidades e falsas vendas.

Como entrar no mercado de crédito de carbono?

Após conferir todas essas informações, o próximo passo é entender como deve ser feita a entrada no mercado de crédito de carbono.

É importante mencionar que por mais que esse seja um mecanismo que ainda está em crescimento e que muitas empresas desconhecem, a tendência é de altos números para os próximos anos.

Isso porque as companhias precisam pensar em metodologias eficazes para diminuir esses impactos e a tendência é que isso possa ser uma obrigatoriedade no futuro.

Sendo assim, quanto antes você compreender o funcionamento do mercado, mais fácil será está de acordo com o que é esperado, concorda?

Lembrando que para entrar nesse mercado como vendedor, por exemplo, a sua empresa precisa estar no índice correto de emissão, ou seja, é preciso emitir baixas quantidades em processos internos e disponibilizar o excedente para compra.

Para deixar mais claro, acompanhe o seguinte exemplo: vamos pensar em uma organização que conta com políticas para educação ambiental e participa de projetos de reflorestamento.

Essa mesma companhia também prioriza processos internos limpos e está reduzindo a emissão de CO2. Nesse caso, os créditos que sobram podem ser vendidos para outras empresas e até mesmo para um país.

Já no caso do comprador, é preciso estar gerando uma quantidade maior de carbono. A compra é acompanhada do desejo de reduzir essas taxas e ficar no limite estabelecido. A negociação é feita de empresa para empresa.

A ideia é que esse tipo de relação seja intensificado nos próximos anos, colocando lado a lado aqueles que produzem e que precisam desse mecanismo para a sobrevivência do negócio.

Como saber o valor de um crédito de carbono?

Saber o valor de cada crédito também é importante para ser uma das empresas que reduzem a emissão de CO2. Vale destacar que esse valor pode mudar conforme o país e até mesmo de acordo com a data de estipulação.

Entretanto, a ideia é que esse valor seja ainda maior nos próximos anos, já que a tendência é que o mercado cresça cada vez mais – tanto pela procura das empresas como pela busca pelos governos.

Porém, para entender o valor, o primeiro passo é saber que cada crédito de carbono corresponde a uma tonelada de CO2. Sendo assim, se um país consegue implementar mecanismos de redução de carbono em determinado tempo, é possível que o mesmo tenha um milhão de créditos que podem ser transformados e comercializados.

O mesmo mecanismo vale para as empresas. É necessário que as organizações juntem uma determinada quantia em um certo tempo para que possam comercializar os créditos restantes. Lembrando que para conseguir vender essa quantia é importante que a empresa tenha esse valor de “sobra”, ou seja, que a produção de carbono interna esteja abaixo do esperado – só assim é possível comercializar o restante.

Para ter uma ideia, os preços de cada crédito ou das toneladas podem variar entre US$1 e US$137. A ideia é que esse valor cresça entre 10 e 15 vezes até o ano de 2030, motivado pela constante procura.

Conforme um levantamento publicado pela consultoria financeira Refinitiv, esse segmento aumentou em 20% durante o ano de 2020, movimentando US$227 bilhões. Esse aumento está sendo consecutivo, nos últimos quatro anos.

Portanto, fica claro que esse é um mercado em crescimento e que tem potencial para despertar a atenção de diversos investidores, empresas e governos. Sendo assim, colocar a sua empresa nesse segmento é a certeza de que será possível alcançar grandes resultados nos próximos anos.

Como vender créditos de carbono?

Se você está ficando interessado no assunto e quer saber mais sobre a diminuição da emissão de CO2, o próximo passo é entender como deve ser feita a comercialização desse ativo e quais requisitos devem ser seguidos.

Quando existem as reuniões internacionais sobre os assuntos de clima, cada um dos países recebem uma taxa máxima de emissão de gases. Portanto, cabe a cada uma das nações pensar no que está sendo feito para seguir esse plano.

Nesse cenário, o governo repassa para as empresas os novos números e solicita que a emissão seja reduzida – conforme o que é esperado. Quando essa nova medida é apresentada para as empresas, as organizações começam a pensar em maneiras de reduzir os estragos.

É nessa situação que os créditos de carbono começam a ser procurados, mas vale ressaltar que não são todas as empresas que podem realizar essa venda. Para que esse seja um negócio seguro para ambos os lados é necessário que aqueles que estão vendendo tenham:

  • Projetos que contribuem com o desenvolvimento sustentável;
  • Adicionar alguma vantagem para o meio ambiente, ou seja, fazer algo que seja capaz de melhorar a natureza.

Após seguir essas duas orientações, a empresa está liberada para fazer a vendas dos créditos.

Mercado de carbono global

É fato que esse segmento ainda tem muito o que crescer, seja no Brasil ou até mesmo em níveis globais. Isso porque as empresas e nações desejam continuar crescendo, mas a obrigatoriedade de pensar na natureza é algo que vai fazer parte dessa evolução.

Sendo assim, as empresas que não conseguirem desenvolver projetos para amenizar essa emissão, terão que recorrer ao mecanismo de compra de carbono.

No caso das organizações que desejam participar desse processo, é válido mencionar que esse novo mercado tem tudo para ser um dos mais lucrativos nos próximos anos. Basta pensar que muitas companhias e países estarão em busca de algo que nem todos poderão oferecer.

O resultado a gente já conhece: quanto maior a procura, maiores são os preços pagos pela solução. Sendo assim, aqueles que contam com um planejamento para a emissão de créditos de carbono podem ser beneficiados com a alta demanda.

Lembrando que alguns continentes e países já contam com a regulamentação dessa prática, incluindo o Chile, Canadá e União Europeia.

Para que serve o crédito de carbono?

O crédito de carbono é o mecanismo criado para que empresas e países que não atingiram a redução adequada de CO2 possam atingir as metas estabelecidas.

É importante lembrar que esse mecanismo foi criado na década de 90, após os países perceberam a dificuldade em conseguir atingir os números estipulados. Porém, a ideia de um comércio já existia muitos antes – as primeiras ideias surgiram em 70, nos Estados Unidos.

O principal objetivo dessa medida é permitir que as empresas possam evoluir, criando soluções e projetos, e seguindo as diretrizes internacionais de emissão de CO2.

Por isso, quando o assunto é o que são créditos de carbono, é importante que você saiba que ao adquirir esses créditos que são armazenados por outras empresas, aquela que está comprando consegue estar de acordo com os protocolos estabelecidos.

Ganhando dinheiro com crédito de carbono

É fato que esse pode ser um dos mercados mais lucrativos nos próximos anos, motivado pela constante procura por créditos. Basta pensar que nem todas as nações e empresas terão espaço ou tempo para aplicar medidas que são capazes de ajudar o meio ambiente.

Sendo assim, aqueles que conseguirem pensar em medidas e modalidades de crédito poderão lucrar valores altos, principalmente nos casos em que as compras são feitas por países desenvolvidos.

Cálculo do crédito de carbono, como fazer?

Para entender a fórmula do cálculo, o primeiro passo é entender que o metal provoca danos ainda mais sérios ao meio ambiente. Por isso, emitir 1kg de carbono equivale a 23 kg de CO2.

Outro dado interessante é que 1kg de carbono pode valer 0,2727 kg de carbono equivalente. Para fazer o cálculo, no caso de venda, é preciso levar em consideração o GWP relativo – medida relativa que compara o gás com a mesma quantidade de dióxido de carbono. Para chegar ao resultado, basta multiplicar o GWP relativo por 0,2727.

Sequestro de carbono, o que é?

Quando falamos do sequestro de carbono, o foco fica nas medidas que podem ser adotadas para eliminar o carbono da atmosfera, ou seja, para retirar esse gás da atmosfera. É claro que um dos responsáveis por essa mudança é a própria natureza, por meio do processo das plantas e árvores.

O oceano também realiza esse sequestro de forma natural, melhorando a qualidade de vida e a sustentabilidade. Porém, com a evolução da tecnologia, começaram a surgir novas tecnologias que conseguem fazer essa captura de forma automatizada.

Conclusão

É fato que precisamos pensar em maneiras para melhorar o meio ambiente, unindo a evolução da indústria e o bem-estar do planeta.

Saber o que são Créditos de Carbono e começar a utilizar esse mecanismo é uma ação que pode ser feita por qualquer empresa, facilitando o cotidiano e as ações de sustentabilidade.

A emissão de CO2 é uma preocupação e os créditos de carbono podem ser uma solução palpável para melhorar o meio ambiente. As empresas que reduzem a emissão de CO2 podem conquistar certificados, contribuindo com o desenvolvimento das organizações e até mesmo o destaque no mercado de atuação.

Quer saber mais sobre o assunto? Entre em contato com a nossa equipe de especialistas e saiba como esse mecanismo pode ser benéfico para a sua marca.

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