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Números do mercado mundial de créditos de carbono

Vender créditos Comprar créditos
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Os números do mercado mundial de créditos de carbono são extremamente animadores para os investidores do meio. A tendência positiva para os próximos anos fez com que esse nicho se tornasse ainda mais visado pelas grandes corporações do mundo.

Apesar de já ser uma prática comum em boa parte do mundo, as negociações envolvendo os créditos de carbono ainda estão no início em nosso país. Pouco se fala sobre o tema, e os investidores da área ainda são raridades dentro do mercado.

No entanto, isso não quer dizer que o país seja um terreno que não possa ser aproveitado. Inclusive, a situação atual é totalmente oposta, já que o Brasil é um dos países com as maiores reservas florestais em todo o mundo.

Canais de Atendimento

O potencial a ser explorado é enorme, e por isso, muitos investidores do país estão conseguindo excelentes números nesse sentido. E para você que pretende adentrar nesse universo, nós elaboramos um material especial falando mais sobre o carbono.

Para conferir os números do mercado mundial, além de outras informações valiosas sobre esse nicho, não deixe de analisar os tópicos do artigo abaixo. Boa leitura!

O mercado mundial de créditos de carbono

O mercado mundial de créditos de carbono surgiu após uma reunião realizada no Rio de Janeiro, em 1992, batizada de ECO-92. Foi em nosso país que a ideia tomou forma e, a partir disto, o mundo começou a se preocupar mais com a emissão de gases na atmosfera.

Após 5 anos, já em 1997, durante uma reunião realizada em Quioto, os países desenvolvidos do mundo firmaram o compromisso de diminuir a emissão de gás carbônico nos próximos anos. Como fruto disso, foi criado o Protocolo de Quioto.

O acordo firmado previa que a emissão de carbono diminuísse 55% por parte dos países que emitissem 55% do gás na atmosfera. A partir daí, o mercado teve início, pois foi possível precificar o carbono que era emitido por cada uma das ações.

Para tornar as negociações mais práticas, foi acordado que 1 tonelada de carbono seria equivalente a 1 crédito de carbono. Dessa forma, será possível analisar quanto estava sendo produzido por cada um dos países, e os remunerar por conta disso.

Negociações são comuns de acontecerem nesse sentido, pois um país pode vender créditos para outro. Caso o Japão emita mais do que permitido, por exemplo, ele pode comprar os créditos que sobraram de outros países que emitiram menos.

Porém, é necessário ficar atento a alguns detalhes. Apenas países desenvolvidos, que fazem parte do Anexo I, podem realizar esse tipo de negociação. Contudo, hoje, até mesmo pessoas conseguem fazer a emissão de carbono de forma mais simples.

Mercado regulado de carbono

O mercado regulado de carbono surgiu como fruto do Protocolo de Quioto já citado em nosso artigo. Como o próprio nome sugere, é aquele que é regulado pelos países participantes do acordo firmado anteriormente.

É no mercado regulado que os países conseguem vender e comprar os créditos de carbono. Dessa forma, é possível conquistar um maior equilíbrio entre a quantidade de gás que pode ou não ser emitido durante a fabricação de materiais.

O mercado, que teve início para ajudar o nosso planeta, hoje já é avaliado em mais de US$ 200 bilhões, segundo um levantamento recentemente divulgado pela S&P Global. A tendência é que o crescimento continue em alta nos próximos anos.

Em um mundo cada vez mais consciente sobre a saúde do nosso planeta, o mercado de carbono se mostra proveitoso como forma de regulação das atividades da grande indústria. Hoje, além do aspecto financeiro, ele também é importante para garantir o nosso futuro.

Mercado voluntário de carbono

O mercado voluntário de carbono surgiu de forma paralela ao regulado, porém, não conta com sua emissão registrada pela ONU. Como o próprio nome sugere, por meio dele, é possível reduzir a sua emissão de forma voluntária.

O processo é chamado de Reduções Voluntárias de Emissões (VERs), e pode ser feito por qualquer indivíduo. Pessoas, ONGs, empresas e países que não fizeram parte do Protocolo de Quioto, por exemplo, podem fazer parte dessa iniciativa.

Existem entidades independentes que fazem a regulação da emissão de quem participa do mercado de carbono de forma voluntária. Esse nicho vem movimentando milhões ao redor do mundo, e a tendência é que o seu lucro aumente nos próximos anos.

Segundo levantamento recente divulgado pela Ecosystem Marketplace, durante os 8 primeiros meses de 2021, foi possível notar um aumento de 60% em comparação com 2020. Hoje, o mercado voluntário é tão importante quanto o regulado.

Funcionamento da compra e venda de créditos de carbono

O funcionamento da compra e venda de créditos de carbono é simples, porém, é preciso estar atento aos detalhes para não cometer erros. Por conta disso, é sempre recomendado contar com a consultoria de uma empresa especializada para realizar alguma operação.

De toda forma, nós já sabemos que existe o mercado regulado e voluntário, porém, é preciso entender mais algumas diferenças que existem entre eles. Vamos falar um pouco mais sobre os detalhes nos tópicos abaixo. Confira:

  • Os créditos emitidos pelo mercado voluntário não podem ser abatidos das metas de emissão dos países;
  • Caso ocorra a doação de algum crédito de carbono, seja no voluntário ou no regulado, ele não pode ser abatido das metas dos países;
  • As negociações voluntárias são, tradicionalmente, mais simples de serem concretizadas, desde que se conte com assistência.

No mais, ainda é preciso destacar que o funcionamento de ambos é simples, porém, contam com algumas regras diferentes. O mercado voluntário, por exemplo, não precisa ser reconhecido pelo regulado para ter valor dentro do mercado.

Por mais que isso possa deslegitimar o voluntário para algumas pessoas, eles são os responsáveis por movimentar boa parte dos créditos de carbono mundial. E no Brasil não seria diferente, principalmente no estágio em que estamos.

Hoje, o mercado brasileiro funciona apenas de forma voluntária, já que os Governos ainda não investiram nesse meio. Dessa forma, já é possível se ter uma ideia do quanto esse nicho pode ser valoroso para boa parte dos empreendedores.

No mais, o funcionamento das negociações é simples, porém, é preciso contar com assistência de alguma empresa do meio. Ela será a responsável por fazer a conexão entre o seu negócio e outros agentes, no exterior, capazes de comprar os seus créditos.

O mercado de carbono no Brasil

O Brasil é o centro de diversas discussões quando o assunto é a saúde do nosso planeta, e por isso, não ficaria de fora quando falamos do mercado de carbono. Porém, o país ainda não é uma referência nesse segmento, já que existe pouco incentivo atualmente.

O mercado ainda não recebe a atenção devida por parte do Governo, o que faz com que seja pouco conhecido no geral. Contudo, isso não significa que o país não tenha um potencial gigantesco a ser explorado quando tocamos nessa questão.

Segundo o que foi divulgado pela ICC, o nosso país tem potencial para suprir até 37,5% da demanda global de créditos de carbono. Isso poderia render até US$ 100 bilhões para os cofres do Brasil até o ano de 2030, melhorando a economia local.

No entanto, até o momento, apenas o setor privado parece interessado nesse mercado. Por conta disso, investir no meio pode ser uma excelente oportunidade para conseguir mais destaque e conseguir, num futuro próximo, consolidar-se como referência.

Quanto vai valer 1 crédito de carbono 2022?

O valor do crédito de carbono aumenta a cada ano, afinal, a tendência é que a regulamentação mundial seja mais rígida em um futuro breve. Sendo assim, essa moeda de troca entre as nações se torna cada vez mais valiosa dentro do mercado.

Para ter uma ideia do poder de valorização da tonelada de carbono, se compararmos os valores de 2019 e 2020, podemos notar um aumento de 68% do preço no mercado europeu, o maior do mundo na atualidade. Em 2021, o valor foi assustador.

Em julho de 2021, a tonelada de carbono estava sendo comercializada por 50 euros, valor equivalente, hoje, a cerca de R$ 320,00. A tendência para o ano é boa, afinal, a China anunciou que irá criar seu próprio mercado de CO2.

Isso acabaria movimentando o mercado global, fazendo com que a valorização aumente ainda mais em breve. O valor ainda é impossível de saber, porém, se ocorrer um novo aumento de 68%, já sabemos que o investimento na área terá valido a pena.

Entenda como funciona a comercialização do carbono

A comercialização de carbono, geralmente, é feita por meio de uma plataforma específica para isso. Existem locais na internet que fazem o comércio dos créditos, aceitando até mesmo o pagamento por meio de criptomoedas.

No mais, é preciso destacar que existem alguns expoentes dentro do mercado voluntário. O maior de todos é o Chicago Climate Exchange, localizado nos EUA, e responsável pela maioria das transações de crédito voluntários em todo o mundo.

Contudo, ele não é o único a operar, já que existem vários outros disponíveis. De toda forma, a maneira mais simples de realizar a compra e venda de créditos, e tornar o funcionamento das negociações mais simples, é por meio de outra empresa.

Existem companhias especializadas nesse ramo, que tornam as transações muito mais simples para os seus clientes. Além disso, a documentação e homologação é um processo importante durante esse tipo de negociação.

Porém, quem tem o apoio de uma empresa especializada, não precisa se preocupar com isso. O funcionamento das negociações é simples, e funciona como qualquer outra compra e venda, desde que se conte com parceiros que facilitam esse processo.

Como comprar crédito de carbono no Brasil?

O processo de compra de crédito de carbono pode parecer complicado, porém, é mais simples do que se imagina. Primeiramente, é necessário verificar se a operação está ativa, se a documentação está em dia, e se o vendedor de fato pode vender aquele crédito.

Após isso, negocie pelo melhor preço, e busque a confirmação de que o crédito de fato foi emitido, validado, certificado e homologado por alguma das instituições reguladoras. O processo de homologação não pode ser ignorado, tenha cuidado com isso.

Depois dessa fase do procedimento, basta conferir se o mesmo crédito já não havia sido vendido para outra empresa. Caso isso não tenha acontecido, basta finalizar a sua compra para poder com seu novo crédito de carbono.

O processo pode ser complicado para algumas pessoas, e por isso, algumas empresas prestam assistência em todas as etapas que envolvem a compra e venda dos créditos. Contar com o auxílio de uma delas pode tornar esse procedimento mais simples.

Pessoas que podem emitir crédito de carbono?

Basicamente, todas as pessoas estão aptas para emitir créditos de carbono e vendê-los em mercado voluntário. No entanto, é necessário estar atento para atender a todos os critérios estabelecidos para que o crédito seja de fato validado.

Existem aqueles que conseguem lucrar ao utilizar aplicativos voltados para a área, que rendem crédito enquanto se caminha ou anda de bicicleta. Essas iniciativas acabam diminuindo a emissão de carbono na Terra, logo, rendem lucro.

Já existem outros casos em que até mesmo propriedades geram lucro para os seus donos, quando não emitem carbono, e exercem alguma atividade. Porém, é necessário passar por fiscalização para que os créditos sejam certificados.

No mais, em todo caso, para adentrar nesse universo é preciso enfrentar alguns procedimentos burocráticos. Todos estão aptos para vender, porém, nem todo mundo tem condição de lidar com todos os trâmites de uma venda oficial.

Por isso, existem algumas empresas que facilitam essa questão, e podem ser importantes para conseguir fazer com que você lucre. Fazer uso dos seus serviços pode te render muito dinheiro e fazer com que a sua empresa lucre no mercado de créditos de carbono.

Como é feito o controle dos créditos de carbono?

O controle de crédito de carbono vai depender de cada um dos mercados a ser escolhido. No caso do mercado regulado, quem faz esse tipo de controle é um órgão especial da ONU, responsável por realizar cálculos para chegar ao valor economizado.

Esse órgão também é o responsável por certificar a emissão de créditos, o que garante mais segurança nas transações. Dessa maneira, é possível sempre contar com negociações tranquilas entre os países envolvidos.

No mercado voluntário, o controle é feito de forma diferente, afinal, a ONU não é responsável por essas negociações. Por isso, existem instituições privadas que fazem a regulação dos créditos emitidos por seus usuários.

Hoje, são várias as ferramentas utilizadas para se fazer o controle de crédito de carbono. Existem até mesmo aplicativos que acompanham pessoas em suas caminhadas, para descobrir quantos créditos elas geraram, facilitando todo o processo.

Esses créditos podem ser negociados no futuro, trazendo uma remuneração para os envolvidos. No entanto, o processo de venda tende a ser mais complexo do que isso, logo, é sempre bom contar com assistência profissional nesse campo.

Caso tenha alguma iniciativa para diminuir a emissão de carbono, como um gerador de energia renovável, projetos para acabar com o desmatamento, seria necessário iniciar uma série de questões burocráticas para conseguir concretizar a venda, por exemplo.

Porém, ao contar com assistência, essa parte pode ser resolvida de maneira muito prática. Os registros necessários, além da documentação, são feitos para você, para tornar o seu trabalho quanto a isso menor e te fazer gastar menos tempo.

Conclusão

Como vimos no decorrer do artigo, os números do mercado mundial de créditos de carbono são animadores para os próximos anos. A tendência de valorização, e os altos valores pagos por cada crédito, são uma tentação a mais para quem pretende investir no meio.

O Brasil só conta com o mercado voluntário funcionando no momento, porém, ainda assim, é possível tirar bom proveito disso. O Estado não deve demorar muito mais para incentivar a área, logo, a tendência é que quem já está na área, conte com um mercado aquecido.

Sendo assim, quanto antes começar a investir no mercado de carbono, mais cedo será possível contar bom retorno quanto a isso. Esse nicho ainda é pouco explorado até mesmo por empresas, logo, existem boas chances de se destacar nele.

Porém, para isso, é preciso contar com uma equipe especializada na negociação de créditos de carbono, para que você não repita os erros cometidos por outros negociantes. E é justamente por isso que a CredCarbo está aqui.

Nossa empresa facilita todas as negociações de crédito de carbono que você pretenda fazer, facilitando as transações entre empresas. Quer se aventurar no universo dos créditos de carbono? Então não deixe de embarcar nesse conosco e entre em contato com nossa equipe!

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